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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

As 8 Casas mais Assustadoras dos Filmes de Horror


Filmes de casas mal-assombradas são um clichê no cinema de horror. Não apenas casas, mas todo o tipo de moradia possível já ganhou alguma assombração para contar sua história.
Nem sempre casas precisam ser o motivo da assombração para desempenharem um papel importante em um filme de terror, elas podem ser um personagem oculto, oprimindo os personagens ou mesmo criando uma ilusão de serenidade e aconchego que abriga um pesadelo dentro de sí.

8 – “A Casa da Família Sawyer” de O Massacre da Serra Elétrica (1974)

O clássico de Tobe Hooper não trata de uma casa mal-assombrada, muito menos de fantasmas e espectros de outro mundo mas sim de seres humanos insanos, canibais e deformados que caçam outras pessoas para saciar sua sede de carne humana. O filme que praticamente criou um gênero “slasher Redneck” não apenas vê em seus brutais personagens os únicos vilões mas convida o espectador a entrar em seus domínios, uma casa decorada com ossos humanos, com crânios em cima de movéis (baseada em uma verdadeira casa dos horrores, o lar de Ed Gein), um verdadeiro açougue humano em suas entranhas.
O efeito é tão impressionante que é possível até imaginar o cheiro da casa, restos de pessoas apodrecidas e um maníaco doentio como anfitrião. E o pessoal nas filmagens pôde REALMENTE sentir esse horror enquanto o filme era rodado, já que a casa estava isolada para que as cenas que acontecem a noite no filme pudessem ser gravadas, o Texas vivia o seu famoso verão escaldante e a equipe teve de passar por 32 dias em um forno humano, sem poder ligar ventiladores e nem mesmo que a casa fosse aberta para ser ventilada!
Isso para não falar do cheiro da carne podre e de esqueletos de plástico queimando, na clássica cena do jantar …

Cena na casa maldita:

No momento em que Pam entra na casa e se depara com crânios, ornamentos feitos com ossos e é levada por Leatherface para conhecer seu “açougue” cheio de pedaços humanos em conserva, tudo isso enquanto é impalada em um gancho de açougue.

Vale a pena comprar ?

Se você estiver acostumado a encontrar pedaços de pessoas espalhados por sua casa e considerar um abajur feito de pele humana como um bom enfeite, talvez faça negócio com os Sawyers.

7 – “Black Wood Castle” de Castle of Blood (1964)

Você deve saber que uma das regras que os filmes de terror nos ensinaram é que não se deve aceitar passar a noite em um lugar longe da civilazação, habitado por alguém misterioso e aparentemente simpático que oferece gratuitamente a sua morada.
As coisas pioram quando você é um reporter cético e é convidado por um misterioso Lord Blackwood para provar que o sobrenatural existe, em seu enorme castelo gótico e cercado de densas sombras, cheio de espíritos que precisam se alimentar de sangue humano … no dia do halloween!
E é isso que acontece neste bom filme italiano de Antonio Margheriti, colocando a figura do imponente (e belo) castelo como lar de almas penadas sedentas por vingança misturado à hipnótica e misteriosa trilha sonora de Riz Ortolani.

Cena na Casa Maldita:

O momento onde Foster, o repórter, desce as escadas até a cripta do castelo e encontra uma criatura esquelética se levantando do túmulo apenas com a luz de velas iluminando o local.

Vale a pena comprar ?

Apesar de grandioso e imponente, não apenas não vale a compra como não está a venda e nada que você faça vai mudar a mente de Lorde Blackwood. Se passar no Halloween por lá, provavelmente poderá ficar de graça a noite, com o custo adicional da possibilidade de não sair vivo.

6 – “A casa de Belasco” em Legend Of The Hell House (1973)

Esta casa, designada pelo adorável Emeric Belasco (um pervertido com fantasias sexuais mortais) em 1919, vai além das demais da lista porque foi construída com o intuíto de ser mal-assombrada. Como ? um santuário com corpos enterrados foi construído dentro dela com a idéia de criar um campo de forças sobrenaturais possibilitando todo tipo de fenômeno como mesas se mexendo sozinhas e locais que pegam fogo sem motivo.
E para piorar tudo, temos um pequeno gato preto que dá as boas vindas aos visitantes com o simpático hábito de mutilar pessoas com suas garras.
Este filme britânico dirigido por John Hough baseado em um livro de Richard Matheson trata sobre repressão sexual, parafilias bizarras e fantasmas assassinos.

Cena na Casa Maldita:

A medium Florence Tanner vai até a insólita capela no coração da casa para tentar avisar os espíritos sobre uma maquina que Lionel Barret, o protagonista, criou para livrar a casa das entidades. Chegando lá, é recebida por um enorme crucifixo caindo em sua cabeça, que a esmaga instantaneamente.

Vale a pena Comprar ?

Se você possui algum tipo de repressão sexual ou alguma fantasia bizarra que envolva amputação, fique bem longe da mansão Belasco!

5 – “Seven Doors Hotel” de The Beyond (1981)

Neste clássico “blood feast” de Lucio Fulci, o hotel supracitado, situado na Lousiana, é o local onde o espancamento, crucificação e corrosão de um artista local acusado de bruxaria abre uma das sete portas da morte que permite o trânsito de mortos entre o nosso mundo e o inferno.  Muitas décadas depois, uma mulher decide reabrir o hotel e faz uma reforma geral, causando a reabertura da porta infernal e tendo de enfrentar desde zumbis até aranhas demoníacas comedoras de faces.
A história conta que o hotel foi construído exatamente em cima de uma das portas e o sangue e sofrimento do artista morto foram suficientes para permitir a abertura da mesma, neste filmaço de Fulci, considerado por muitos como um dos melhores filmes de horror italianos.

Cena na Casa Maldita:

A tétrica e impactante cena onde todos os zumbis criados desde a reabertura da porta infernal se juntam na sala para matar a misteriosa garota cega, são destruídos pelo seu fiel companheiro canino até o momento em que o cachorro é possuído e estraçalha sua jugular.

Vale a Pena comprar ?

A julgar pelo final do filme, se você acabar zanzando cego entre o mundo dos mortos e dos vivos, não se preocupe porque alguém pode reabrir a porta novamente em um futuro muito distante.

4 – “The Bly House” de The Innocents (1961)

Na obra prima do terror psicológico dirigida por Jack Clayton, com a participação de Truman Capote como roteirista, temos a Bly House, uma lindíssima mansão britânica, com direito a enormes cômodos e até mesmo um lago particular.
Diferente do castelo Blackwood e da Casa de Belasco, esta mansão não oferece uma imagem tétrica e horripilante … até que a noite caia e o escuro tome conta, é claro.
No filme, a casa tem um papel decisivo, em especial pelos seus diversos locais “secretos”, suas instalações diversas e o lago particular também ganha seus momentos, como aparições de fantasmas ao seu redor. Mas certamente o ponto alto são as imagens de tirar o fôlego da Bly House na penumbra total, provocando uma tensão no espectador pelo que espera a simpática (e perturbada) personagem de Deborah Kerr.

Cena da casa maldita:

A perturbadora cena em que Deborah Kerr vai fechar uma janela e se depara com o espírito do caseiro Quint, que logo desaparece em meio à escuridão da noite, deixando-a confusa e assustada.

Vale a Pena Comprar ?

Se você for morar com um casal de crianças estranhas, sendo que uma delas foi expulsa do colégio sem explicações, que recitam poemas bizarros e costumam brincar de esconde-esconde, evite a estadia na Bly House.

3 – “Dakota Building” em Rosemary’s Baby (1967)

Baseado em um livro de Ira Levin, Roman Polanski dirigiu uma das maiores obras primas do horror de forma com que o torna um dos filmes mais assustadores de todos os tempos sem a aparição de nenhum monstro ou fantasma.
O lugar que abriga a seita diabólica liderada por velhinhos simpáticos é o Dakota Building, um edifício real situado em Nova York, construído em 1880, sendo frequentado por muitas pessoas famosas como Boris Karloff e Judy Garland.
Apesar de não ser exatamente ameaçador em termos de aparência, o fato de ser o lugar onde uma seita de adoradores do demônio reside já seria o suficiente para ser evitado. Para piorar, Rosemary é atormentada por estranhos barulhos e conversas que escuta através das paredes.
Ah, e para não dizer que não mencionei, John Lennon foi morto saindo deste mesmo hotel, em 1980. Brrrr.

Cena na Casa Maldita:

Apesar de o estupro demoníaco ser a cena mais emblemática do filme, é no momento final em que o insuspeitável apartamento do casal Castevet abriga o filho do diabo onde o Dakota Building se torna o centro do apocalipse.

Vale a Pena Comprar ?

Se você é um homem solteiro, evite de levar a namorada para passar uma noite no Dakota, em especial se ela costuma tomar chá de raíz de Tanas …

2 – “A Mansão Vitoriana” de The Changeling (1981)

Se você  procura o arquétipo de casa mal-assombrada, a mansão de “The Changeling” é sua melhor opção. Enorme, escura, velha, com um piano pronto para tocar sozinho e cômodos trancados da qual você não terá acesso são algumas das características que foram oferecidas ao personagem de George C. Scott.
Ao longo do filme, descobrimos que o fantasma de um filho deficiente e renegado assombra a velha mansão a procura de justiça contra aqueles que o abandonaram.

Cena na Casa Maldita:

O momento em que o dr. John Russel esta lendo e é perturbado por uma bolinha jogada pela escada. Russel pega a bola e a leva até um rio na cidade para se livrar dela até chegar em casa e ser recebido pela mesma bola caindo pela escada.

Vale a pena comprar ?

Se você tiver tempo para solucionar um mistério de 70 anos atrás envolvendo uma família influente e um filho renegado, negócio fechado.

1 – “Overlook Hotel” de The Shining (1980)

Jack Torrance era um escritor a procura de um emprego para poder se sustentar enquanto finalizava seu mais novo livro. Um enorme hotel, fechado no inverno, estava precisando de um caseiro para cuidar até a reabertura no verão. Parecia o emprego perfeito, simples, apenas seguir algumas regras e ter a liberdade de um lugar enorme para poder viver e acabar de escrever seu livro. O que poderia dar errado ?
Este é o problema para Jack, seu filho era um “iluminado” e mexeu com as entidades que residiam no local, provocando sua possessão e descontrole total para matar sua família, mantendo um ciclo de anos e anos.

O Verdadeiro "Overlook": Stanley Hotel
O Overlook é o lugar perfeito para que fantasmas atormentados façam suas vítimas, construído sobre um cemitério indígena, com diversos cômodos, salões de festas antigos, quartos em que não se pode entrar, corredores extensos, afastado da civilização.
Se as entidades fazem o trabalho de enlouquecer Jack, o hotel é decisivo por seu clima de opressão total, filmado de forma brilhante pelas câmeras Steadycam, acompanhando os personagens em planos fechados e sem permitir um ângulo de visão extenso ao espectador.
Até mesmo cenas antológicas como o momento em que o garçom interpela Jack no banheiro, não teriam tanto impacto se não fosse pela decoração com um vermelho forte ao fundo e cores carregadas que permeiam todo o lugar.
E, se ainda não é suficiente, o hotel tem um enorme labirinto, palco da cena final de “The Shining”.

Cena na Casa Maldita:

O clássico momento em que Jack visita o misterioso quarto 237 e descobre o porquê da recomendação de mantê-lo fechado. Ou o momento em que visita o bar e Lloyd libera a bebida por conta da casa. Ou o momento em que vai ao banheiro com o garçom. Ou quando quebra a porta com o machado e diz a antológica linha “Here’s Johnny”. Ou … impossível escolher!

Vale a pena comprar ?

Talvez no verão valha a pena passar uma noite ou duas mas no inverno, é bom se certificar de nunca ter problemas com bebida, não ter traumas familiares no passado e que seu filho não seja um medium. Ah, se nada disso adiantar, lembre sempre de ter uma bateria reserva para o carro limpa-neve.

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