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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Lendas Japonesas

Lendas Japonesas


Eu estava pesquisando sobre lendas urbanas, e achei umas bem bizarras, e quando fui ver a oigem, era japonesas. Os Japoneses tem uma criatividade muito boa, sério. Para quem ficou curioso , aqui vai algumas:
Onde começou

A lenda da Kuchisake Onna nasceu entre os anos de 1978 e 79 e se propagou rapidamente pelo Japão. Tamanha fora sua repercussão que em alguns estados ocorreram incidentes relacionados a ela.
Em 2004 a lenda alcançou até mesmo a Coréia.

Há quem diga que o estado que originou a lenda foi Gifu, outros que foi Aichi, mas existe uma terceira tese de que tudo tenha começado em Shiga, na cidade de Shigaraki.

A Lenda

Muito bem, chegando até aqui você deve estar se perguntando "mas como é essa tal lenda, afinal de contas?". Bem, segundo contam, uma mulher trajada em vestes vermelhas como sangue e usando uma máscara (semelhante àquelas que as pessoas usaram na época em que a Gripe Suína estava mais "em alta") aparece na rua no horário em que as crianças estão voltando da escola e, simplesmente as aborda, perguntando "Eu sou bonita?". Se a criança responde que "sim" ela tira a máscara e pergunta "Mesmo assim?", revelando sua boca deformada, rasgada de orelha a orelha. Se a criança responde "não", ela mata a criança, esfaqueando-a (ou, dependendo da região, conta-se que ela usa uma foice para rasgar a boca de sua vítima).
Na Coréia, a lenda diz que 3 moças aparecem nas portas das casas durante noites de tempestades de neve e perguntam "Qual das três é mais bonita?". Se a pessoa escolhe uma, é morta pelas outras duas. Todas as três têm bocas rasgadas.




Como a lenda nasceu

Há várias suposições de como essa lenda possa ter nascido.
Uns dizem até que ela originou-se em verdade na Coréia e passou a ser contada tempos depois no Japão através de imigrantes.
Mas entre os que defendem que a lenda tenha nascido no Japão, alguns dizem que a Kuchisake onna nasceu através de outras lendas, que foram se modificando até adotar as características atuais.
Outras dizem que ela foi uma fugitiva de um hospício em Gifu, na década de 70. Segundo essa teoria, uma interna do hospício da cidade de Ogaki escapava de noite e saía pela rua com a metade inferior do rosto totalmente pintada de batom, assustando algumas pessoas com quem esbarrava pelas ruas. Entretanto, no anos 90 a hipótese de que a moça fosse interna de hospícios foi praticamente desmentida, e a nova teoria seria a de que a origem da lenda tivesse algo haver com erros médicos em clínicas cirúrgicas.
Dezenas de suposições à parte, um ponto todas possuem em comum: a de que o estado em que a lenda se originou seja Gifu.
Entretanto, em livros relacionados ao folclore japonês, uma terceira teoria é levantada. Nela, contam que uma moça de Shigaraki (Shiga) chamada Otsuya foi a "modelo" do que mais tarde viria a ser a Kuchi-sake onna. Ela foi vista certa noite com uma cenoura em formato de lua minguante na boca (o que de longe teria parecido uma boca anormalmente grande, ou nesse caso, rasgada) e um boneco de cêra em mãos praticando um ritual e, à partir daí, pessoas passaram a contar o que alguns anos mais tarde seria a lenda como é contada até hoje.

A aparência

Algumas características variam conforme a província.
Em Edogawa, na província de Tokyo, contam que ela possui um guarda-chuva vermelho e que consegue voar com ele. Já em Oushi(??), também em Tokyo, dizem que ela usa um casaco branco, assim como as botas que calça. Em Yaoushi ou Kokubunji suas vestes são relatadas como kimono e ela usa óculos. Em Tamagawa descrevem sua aparência como desleixada e suja.
Dizem também que:

- Possui 130 dentes e consegue matar crianças com suas mordidas facilmente.
- Os olhos são como os de uma raposa e a voz como a de um gato.
- Já houve quem dissesse que sua altura passava dos 2m.
- Veste-se toda de vermelho, inclusive os sapatos de salto.
- Veste-se de branco, pra que o sangue respingado de suas vítimas impregne suas roupas, como uma amostra de seu terror.
- Corre a mais de 200 km/h e pode alcançar qualquer um que fugir de seus ataques, mesmo que a pessoa esteja "motorizada".
- Usa um machado como arma.

Métodos para escapar da Kuchisake onna

Existem várias maneiras. Segue abaixo as mais contadas:

~ Por objetos ~

- A Kuchisake onna adora Bekkouame (uma bala feita basicamente de açúcar queimado, semelhante ao caramelo quando endurece). Se a vítima atirar-lhe esta bala, ela esquece de atacar e dedica-se apenas a saboreá-la, o que dá a brecha para que possa fugir.

- Mostrar Tofu a faz fugir.

- Mostrar ou atirar pomada nela a repele.


~ Por palavras ~

- Quando ela lhe perguntar "Eu sou bonita?" diga "mais ou menos". Enquanto ela avalia o quão bonita significa essa resposta a pessoa pode fugir.

- Dizer 'ninniku, ninniku' (alho alho).

- Gritar três vezes 'pomada!'.

- Escrever 'inu' (cachorro) na palma da mão e mostrar a ela a repele. Ou então, dizer duas vezes 'o cachorro vem aí'.

RELATOS

Em Fukushima, carros de patrulha foram chamados diversas vezes por pessoas que, amedrontadas, diziam ter avistado a Kuchisake onna. Naturalmente, ao chegarem no local, os policiais não encontravam nada e perdiam tempo à toa. Em Hokkaidou o medo das crianças era tão grande que elas só voltavam para casa em grupos organizados. E, no país todo, crianças eram detidas na diretoria por levarem as balas de caramelo escondidas nos bolsos (no Japão é expressamente proibido levar doces e mais uma pequena lista quilométrica de objetos à escola por conta própria).

Filmes


como toda boa lenda, o que não podia faltar é um filme sobre o assunto.

Em 2007, lançaram o filme Kuchisake Onna, no Japão.


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Spiritum Nihon - a criança da encruzilhada


Morrem mais pessoas vítimas de acidentes automobilísticos do que assassinatos, no Japão. Por algum motivo, às lendas urbanas estão ligadas a esses casos (Claro, acredite se quiser…).

Encruzilhada da morte – Todo cruzamento possui um histórico de acidentes, que na maioria das vezes podem custar a vida de alguém. Existem vários casos em que, “aparecem” pessoas que já morreram ali, e que estão de volta para pedir “ajuda” ou impedir que mais tragédias possam ocorrer. Casos como: “a garota do cruzamento” (Kousaten no onna no ko), em que uma garotinha de 4 anos que foi atropelada por um carro. Toda vez em que, o motorista for uma pessoa que não ligue por ultrapassar os semáforos em alta-velocidade, ela aparece em sua frente pedindo “socorro” (tasukete!). Isso ocasionalmente se transforma em um terrível acidente de carro. Lenda ou não, morre mais pessoas no trânsito do que qualquer outro homicídio (como citei antes).

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Toire no Hanako chan - a menina do banheiro

Quem aqui já ouviu falar da loira do banheiro? – Obviamente todos já escutaram essa lenda. Dessa vez é um pouco diferente… Hanako é nome de uma garotinha que foi brincar de pique-esconde com os amigos, e se escondeu na terceira porta do fundo do banheiro do terceiro andar. Depois disso, ela foi encontrada morta no banheiro. Após algum tempo, começou a rolar boatos de que a alma da menina estivesse ainda lá. E se tem duas coisas que NÃO se deve fazer para não chamar a atenção da Hanako é: 1) ir pro banheiro do terceiro andar; 2) bater na porta três vezes e falar “Hanako você está aí?“(Hanako chan, irashaimasu ka?). Se repetido isso três vezes, e você escutar uma voz falando “sim!” (Hai), amigo, provavelmente você verá Hanako. Ela irá te sugar para adentro do banheiro. Apesar disso ter acontecido em um só colégio, essa lenda se espalhou por todos os colégios do país, e se tornou uma das lendas urbanas mais famosas do Japão. Então, se você é um tipo de pessoa que acredita nisso, “NÃO” use os banheiros das escolas (pelo menos do Japão), ou se não, você terá uma visitinha de uma garotinha no seu banheiro. Apesar de tudo, sinto pena dela… (Obs.: isso só acontece no banheiro das meninas. A dos meninos já é uma outra história.)

Lenda da Bonequinha de Desejos

É muito comum aqui no Japão você encontrar bonecas orientais dentro de aquários. Elas são bonecas de desejos, a pessoa a compra e faz um desejo e assim que o desejo se realizar ela tem que jogar a boneca fora. Até aí tudo bem, o problema é que dizem que o cabelo da boneca cresce sozinho, ela pode mudar de posição dentro do aquário e várias outras coisas bem bizarras. Sinistro!!!



Okiku, a boneca viva

Kikuko tinha três aninhos de idade, quando adoeceu gravemente.Era agosto de 1932. Seu irmão visitava a cidade de Sapporo, Hokkaido (Ilha ao norte do Japão) quando viu uma boneca e comprou-a para Kikuko.A pequenina adorou a boneca e não mais separou-se dela, nem por um momento.Porém a doença agravou-se e em janeiro de 1933, Kikuko faleceu. É costume no dia da cremação do corpo, colocar os objetos que a pessoa mais gostava dentro do caixão para ser cremado junto com o corpo.Na ocasião porém, a familia no auge da dor da separação, esqueceu-se de colocar a boneca junto a menina. Após a cremação, a boneca que recebeu o nome de OKIKU, foi colocada no oratório, ao ladodas cinzas da criança, onde a família fazia as orações.Com o passar do tempo começaram a perceber que o cabelo da boneca parecia crescer.

Boneca Okiku
Na década de 40 veio a guerra e a família teve de fugir para o interior, deixando a boneca com os sacerdotes do templo MANNENJI, que a guardaram juntamente com as cinzas de Kikuko.Com o fim da guerra, a família voltou para a cidade, procuraram pelos seus pertences no templo, onde perceberam com espanto que os cabelos da boneca não pararam de crescer! A pedido do irmão da menina, a boneca continuou no templo.A imprensa, mostrou o fenômeno, o que chamou a atenção de pesquisadores, para que fosse dada uma explicação científica para o caso, o que não aconteceu até hoje.

O templo que fica em Hokkaido é visitado por turistas e curiosos que querem ver a fantástica transformação da boneca.Há controvérsias, mas dizem que as transformações são visíveis:
O cabelo antes nos ombros, agora chega à cintura.Os lábios antes cerrados, estão entreabertos e úmidos,e seus olhos parecem olhar para as pessoas com expressões de quem tem vida.
Os japoneses levam muito a sério a vida após a morte e para eles que reverenciam deuses e objetos, tudo é dotado de espírito e precisa ser queimado quando não é mais usado, em sinal de agradecimento e para que descansem em paz após serviços prestados

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